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    Início»Conversas»Miguel Braga: “O Ruby é feito com a mão de Deus e o pé do Homem. O Tawny é ao pé de Deus com a mão do Homem”
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    Miguel Braga: “O Ruby é feito com a mão de Deus e o pé do Homem. O Tawny é ao pé de Deus com a mão do Homem”

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    Miguel Braga um dos atuais proprietários tinha apenas 10 anos quando o seu pai iniciou o projeto da Quinta do Mourão. Assim viria a passar grande parte da sua infância nesta bela região pela qual sempre sentiu uma grande atração.

    Texto: Pedro Silva
    Fotos: Fotos D. R. 

    O projeto Quinta do Mourão inicia-se quando Mário Braga decide regressar às origens e adquirir cinco propriedades situadas no Douro. Como é que tudo começou?

    MB – O meu pai nasceu em Vila Nova de Gaia, em Mafamude. Nasceu a cheirar vinho do Porto. A família da minha mãe tem ascendência ao Douro. O meu visavô era de Moncorvo. O meu pai sempre teve a ideia que tinha que ter terra. A terra é uma coisa finita, mas que não desaparece. Então a primeira terra que teve, ainda no período do Estado Novo, foi uma herdade no Alentejo, no Redondo, para fornecer pasta de papel para as celuloses, onde tinha como objetivo ter uma produção mínima para poder exportar para Espanha. Durante este processo, no princípio dos anos 70, surge a possibilidade de vender a Herdade e de adquirir as quintas no Douro. O filho do antigo dono das quintas ficou cá com ele e começaram a fazer vinho generoso para vender a Vila Nova de Gaia. Nesta altura nem se poderia pensar em engarrafamento diretamente do Douro porque era completamente proibido. Foi assim que tudo começou. Desde 1972 até 1999 dedicou-se à produção de vinho generoso que contribuiu para aumentar o stock que já possuía aquando da aquisição. Foi sempre isso que fez, nunca produziu uma garrafa. Só fazia vinho generoso e um vinho para consumo próprio. 

    Mário e Maria Teresa Braga
    Mário e Maria Teresa Braga

    O ano de 1999, é sem dúvida, um ano marcante. O que tinha em mente para dar continuidade e fazer crescer o projeto que já vinha do seu pai?

    MB – Quando ele morreu em 1999 eu não estava cá. Trabalhava numa empresa completamente diferente deste setor, era uma multinacional. Fazíamos redes de pesca, cestas artificiais, fios e cabos de aço…O meu background universitário é Economia. Era Diretor Financeiro de uma Holding Luso-Holandesa. Era uma vida completamente diferente desta. Quando o meu pai faleceu colocou-se a questão sobre o que fazer a tudo isto. Sempre adorei estas quintas, desde os 10 anos que vinha para cá, sobretudo nas férias, onde acabava por ficar cá sozinho com a minha mãe. Então andei em part-time cá e lá até 2005. Nessa altura, decidimos mostrar o stock que tínhamos. Foi aí que começamos a fazer o nosso primeiro Vintage em 2000 e o nosso DOC Douro, em 2001. Começamos por apresentar o nosso projeto que passava pelo S. Leonardo (Vintage 2000, 10, 20, 30 e 40 anos) e pelo Rio Bom (Colheita e Reserva 2001). Foi desta forma que iniciei o projeto. Tínhamos muito stock que só conseguimos valorizar indo para o mercado. 

    Rita Braga de Carvalho
    Rita Braga de Carvalho

    Rita Braga de Carvalho é o rosto da 3ª geração da Quinta do Mourão. É Licenciada em Gestão de Marketing. Durante 13 anos a sua experiência passou sempre pela área Industrial e B2B. Encontra-se no projeto Quinta do Mourão há cerca de 2 anos, após uma temporada por terras Incas e Colombianas. É responsável pela área de Comunicação, Marketing e abertura de novos mercados.

    Hoje, o projeto Quinta do Mourão recai sobre os ombros dos seus herdeiros, e já conta com a 3ª geração – Rita Braga de Carvalho. A sua preocupação passa por dar continuidade à tradição ou apostar na modernização?

    MB – O mercado nacional foi uma desilusão e então viramo-nos lá para fora, tentando ir aos nichos de mercado que as grandes companhias não queriam. De futuro queremos o tradicional, mas também queremos modernizar. São dois objetivos que não são antagónicos e que podem conviver muito bem um com o outro.

    Neste momento os vossos vinhos já têm presença em 3 Continentes – Europa, América e Ásia. Pode contar-nos como tem sido o vosso percurso no plano internacional?

    MB – Recebemos algumas pessoas que nos vêm visitar de outros países. Começamos na Europa, depois passamos para os EUA através da Douro Vino, que nos foi introduzindo em vários estados nos Estados Unidos. Além disso, fazemos parte de um grupo chamado Soul Wines do núcleo empresarial de Vila Real (NERVIR), com o qual fazemos projetos há muitos anos juntos e vamos aos mercados para concretizarmos as nossas apresentações em vários países, como por exemplo Nova Iorque. Nós pensamos que os EUA são um grande mercado. Estive numa garrafeira especializada em vinho do Porto em Santa Mónica, que tinha 7 garrafas de vinho do Porto e uma delas era S. Leonardo, o que me leva a crer que é um mercado por explorar. Num futuro próximo os EUA serão a nossa aposta. Estava tudo preparado para que 2020 fosse o ano de arranque lá, mas infelizmente não foi possível. Na minha opinião, também teremos que ir para a Ásia. Na generalidade, creio que temos uma ideia do mundo um pouco egocêntrica. Não podemos olhar apenas para a Europa no centro do mundo. Há mercados que não estão explorados. Por exemplo, o vinho do Porto na Indonésia é bastante apreciado. Pretendemos entrar em Singapura, Hong Kong…Coreia do Sul…porque não? 

    A Quinta da Poisa é a vossa quinta com mais percentagem de vinha velha. Dos 15 hectares de vinha plantada, 7 são vinhas com mais de 50 anos. Situada entre os rios Corgo e Tanha, é na Quinta da Marialva que se encontram as vossas vinhas mais novas. Como define estes dois espaços?

    MB – Relativamente à vinha, devo dizer que temos vindo a restruturar as vinhas ano a ano. O Mourão está todo reestruturado. A Marialva também está toda restruturada e a Poisa está a ser restruturada. Fizemos a primeira reestruturação há dois anos. Temos vinhas velhas na Poisa com mais de 45 anos e vamos reestrutura-las, ou seja, não vamos reconverter. São vinhas já mecanizadas, situadas num planalto e, portanto, faremos replantações esporádicas e vamos conservá-las. Os últimos 5 hectares que temos para reestruturar, em princípio, serão feitos este ano. Estamos a renovar para “brancos”. Estamos a replantar o “branco” porque existe uma insuficiência na região. É um sítio muito mais fresco. É um terroir completamente diferente e portanto essa é a nossa aposta. 

    A Casa do Coito - Port Knox
    A Casa do Coito – Port Knox

    Quais as experiências vínicas podemos encontrar na Quinta do Mourão?

    MB – Na minha opinião, a melhor definição da experiência vínica na Quinta do Mourão é provar do “10 ao 150”. Temos também uma experiência com agências que fazem viagens à volta do vinho. Uma das provas que fazemos é composta pelas “mães” e pelos “filhos”. Em cada um dos vinhos temos um vinho mãe que é o vinho com que nos começamos a fazer o blend. Portanto, temos uma “mãe” para o 10, 20, 30…então provamos a “mãe” e o “filho”. Essa foi a primeira experiência vínica que nós fizemos aqui a provar Vinho do Porto. É o nosso motor. 

    Vinho do Porto S. Leonardo
    Vinho do Porto S. Leonardo

    Que novidades estão a preparar para os próximos anos e que caminho que gostariam de percorrer?

    MB – Pretendemos lançar este ano a “mãe” de um vinho de 30 anos e de um vinho de 40 anos. Foi um desafio que nos fizeram e pretendemos lançar um vinho de 1972, primeira vindima do meu pai, assim como um vinho de 1948.

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