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      Óscar Quevedo: “A marca Porto vai ter que ser reconquistada e renascida”

      António Ribeiro: É fundamental que os apreciadores dos nossos vinhos identifiquem, claramente, uma linha de continuidade crescente em todas as nossas referências”

      João Barbosa: “Em termos do crescimento do grupo, o objetivo é rentabilizar os investimentos recentes com uma aposta clara no reforço da qualidade dos vinhos”

      Cristiano van Zeller: “O mais importante é o recentrar do foco que nos últimos 30 anos foi sendo feito, mas agora no vinho do Porto”

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    António Ribeiro: É fundamental que os apreciadores dos nossos vinhos identifiquem, claramente, uma linha de continuidade crescente em todas as nossas referências”

    Fotografia: Fotos D.R.
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    A Restrito – Produtos Vinícolas, Limitada foi criada, em 2007, por um grupo de amigos que partilham a paixão pelo vinho. Impulsionados por um reconhecido enólogo decidem criar vinhos de características invulgares, destinados aos consumidores modernos. António M. Ribeiro, Carlos Soares, João Barbeiro, Jorge M. Marques são os criadores deste projeto. Em entrevista à Wine Book Magazine, António Ribeiro e Jorge Marques apresentam a marca.

    Texto: Pedro Silva
    Fotografias: Fotos D. R.

    Cinco amigos sonham e a Restrito nasce…

    AR: Conhecemo-nos de longa data. Sempre nos mantivemos muito próximos, mesmo depois da faculdade. E somos colegas de curso, eu, o Carlos e o Jorge Miguel. E com esta paixão em comum, que era o tema dos vinhos. Em 2005, 2006, surgiu a oportunidade de fazer uma formação em Enologia com o Carlos Magalhães. Tínhamos um grupo de colegas de curso com os quais estivemos sempre ligados, desde 1995. Quando surgiu a oportunidade em concreto, a grande parte desses colegas acabaram por não aderir, e foi aí o que se juntou o João Pedro Barbeiro, que é de Gestão de Empresas. E foi assim que começamos. Iniciamos a formação com o Carlos Magalhães (Carloto) e ao longo do curso fomos criando uma relação. No final de uma das sessões da formação fomos jantar com ele e lançou-nos um pequeno desafio. Seria fazermos um pequeno lote de 500 garrafas. Na altura éramos 5 sócios e fazíamos 500 garrafas. Ou melhor, éramos 5 amigos, ainda não éramos sócios. Fazia 100 garrafas para cada um e nós partilhámos em casa com os amigos. No fundo era uma pequena brincadeira. Agarramos a ideia, começamos a amadurecer o tema e achamos que através das relações que tínhamos, quer profissionais, quer pessoais, muito ligadas à restauração e às empresas, poderia ser uma oportunidade de desenvolvermos um projeto. E porque também nos identificávamos com aquilo que eram já os vinhos que o Carlos Magalhães, de certa forma, tinha no mercado.

    Desafio aceite?

    AR: Quando o tema voltou outra vez à conversa, dissemos que não estaríamos interessados nas tais 500 garrafas, mas sim em 2.500. Iríamos lançar uma marca e registá-la. Iríamos comercializar, tínhamos a intenção de começar a comercializar vinhos sob a nossa marca. Partimos então para a fase seguinte, que era estruturar o negócio e, naturalmente, a criação da empresa, da qual seria a marca associada ao vinho. E acabou por surgir o nome Restrito.

    Porquê o nome Restrito?

    JM: A ideia do Restrito, por ser o restrito grupo de amigos, que era suposto ser um grupo mais alargado e passou a ser restrito. E então agarramos na ideia do Restrito, que na altura até foi sugerido pela Cláudia, para nome da marca e acabamos por adotar o nome e depois iniciámos o processo de registo. Creio que foi algo que entrou bem na comunicação com as pessoas. É um nome que acaba por permitir ter alguma flexibilidade na comunicação e associa-se uma ideia de exclusividade, ou seja, também conseguimos agregar aquilo que é o posicionamento do produto e da marca.

    Com características invulgares e sob o mote para consumidores modernos, como são os vinhos da Restrito?

    JM: O nosso foco está no desenvolvimento de pequenas produções, com origem bem controlada, que resultem em vinhos elegantes, distintos nos seus aromas e estrutura. Para além do cuidado na elaboração do vinho, também damos muita importância à questão da imagem global da garrafa. O nosso target são os consumidores que valorizam todos estes aspetos.

    Apreciar um vinho é algo que está ao alcance de todas as pessoas e não só de especialistas. O que interessa é se nós gostamos verdadeiramente do que estamos a degustar.
    Carlos Soares, Jorge M. Marques, João Barbeiro e António M. Ribeiro

    AR: Do contato frequente com os nossos clientes, os nossos amigos e o público que nos visita nos eventos vínicos, ficamos com a ideia de que as pessoas procuram experiências únicas, histórias com as quais se identifiquem ou as conectem ao vinho. Tal como o Miguel referiu o nosso objetivo é produzir vinhos de qualidade, que só chegam ao mercado quando entendemos que estão no início da melhor fase da sua degustação. A colheita que chega ao mercado num determinado momento tem a responsabilidade de, pelo menos, manter o legado dos seus antecessores. É, para nós fundamental, que os apreciadores dos nossos vinhos identifiquem, claramente, uma linha de continuidade crescente em todas as nossas referências.

    Quando criamos os nossos vinhos, nunca temos em mente fazer vinhos muito complexos, que só possam ser apreciados por especialistas. Aí estaríamos a limitar ou restringir o prazer da degustação ao público a quem queremos chegar.

    Porquê?

    JM: Porque, em particular, os vinhos os tintos, não tendo a elegância que nós achamos que devem ter, tornar-se-iam menos agradáveis ao palato, enquanto nós procuramos criar vinhos bastante equilibrados na sua forma, para que sejam acessíveis a estes novos consumidores.

    E o mercado nacional e internacional?

    AR: Em termos de posicionamento, aquilo que nós procuramos é estar num segmento médio-alto. O trabalho e o investimento que, no fundo, fazemos na criação dos vinhos, é exatamente para os posicionar num segmento médio-alto. Paralelamente, nos últimos dois anos, temos feito um esforço grande no sentido de harmonizar a imagem e a comunicação da empresa com a qualidade reconhecida dos produtos. Procuramos que estejam alinhadas. A nossa assessoria de comunicação tem sido eficaz neste propósito. O nosso foco principal tem sido o mercado nacional.

    Apesar da nossa produção não nos permitir muitas ambições em termos de exportação estamos, neste momento, a trabalhar na celebração de um acordo para o mercado brasileiro, onde acreditamos poder desenvolver um trabalho conjunto muito interessante.

    Qual é a vossa produção anual? Tem vindo a aumentar relativamente aos anos anteriores?

    AR: Sim, tem vindo gradualmente a aumentar. Não fazemos todas as referências em anos consecutivos, tal como o Miguel poderá explicar com mais detalhe. Algumas referências produzimos todos os anos outras não, mas em média estávamos em 2024 com cerca de 20 mil garrafas. O nosso crescimento, mais do que a quantidade de cada referência, tem sido através da introdução de novas referências. Começámos com a comercialização do Tinto 2006, depois lançamos o nosso Grande Escolha 2007, e em 2008 o primeiro Branco. Só em 2014 é que produzimos o primeiro Tinto Reserva, tendo-se seguido o Rosé 2019, o Reserva Branco 2020 e mais recentemente o Rosé Reserva 2022. Esta foi a forma de crescimento do nosso portfólio. Ao longo dos anos temos incrementado a produção de quase todas as referências.

    Qual o critério para definirem as diferentes gamas?

    JM: Nós não fazemos todos os anos todas as referências, fazemos na verdade, os vinhos considerados entrada de gama todos os anos. Os Reservas Branco e Tinto, atualmente, já são produzidos todos os anos. Quando ao nosso vinho de eleição, o Tinto Grande Escolha, só é produzido é nos anos de superior qualidade, o que não se verificando, passa para Reserva. Importa referir que em algumas referências também passamos a ter garrafas magnum.

    Como são as vinhas? E o terroir?

     JM: Os nossos vinhos são produzidos em Vila Nova de Foz Côa. Nos primeiros anos, pela ligação que ao Carlos do Magalhães e por este à Quinta da Canameira, as primeiras produções, tiveram origem na Quinta da Canameira. Poucos anos depois passaram a ser produzidos na Quinta do Saudade. E é aí, que temos os nossos vinhos do Douro Superior, onde temos altitudes entre os 350 e os 400 metros, com uma ampla exposição solar, onde selecionamos os nossos lotes para a produção dos nossos vinhos.

    Onde gostavam que a marca Restrito estivesse nos próximos 10 anos? Teremos mais referências?

    AR: O que nós temos em vista e que já temos preparado, inclusive, em termos de imagem, passa por virmos a ter edições de monocastas e um vinho de edição pontual e especial, que surgirá dentro de algum tempo. Portanto, é isso que temos estruturado para poder lançar e assim diversificar um pouco mais a nossa oferta. Mas, essencialmente, aquilo que pretendemos fazer será consolidarmos e, naturalmente, crescermos. Vamos fazendo esse crescimento muito gradualmente, sem ambições desmedidas, porque as dores de crescimento, às vezes, podem ficar crónicas. Vamos procurando estabelecer acordos de distribuição com clientes, de forma a irmos gradualmente aumentando a produção.

    O que não pode faltar na elaboração de um vinho da Restrito?

    JM: Aquilo que tem sido sempre a nossa preocupação e que temos percebido que tem mudado muito no mercado e que nós procuramos não seguir essa tendência, e que temos verificado em alguns produtores, é a pressa em colocar os vinhos no mercado. No nosso caso a falta de pressão para colocar os vinhos no mercado, tem por vezes consequências comerciais, tem consequências ao nível das vendas, pois algumas vezes ficamos alguns meses sem determinadas referências. Temos essa experiência muito clara. Por exemplo, no caso do nosso Grande Escolha, os vinhos só entram no mercado quando temos a certeza que não compromete o legado do vinho anterior. Acho que qualquer um de nós pode sentir isso, que é estar habituado a consumir um determinado vinho que tenha um patamar de qualidade, vem uma colheita mais recente e ela compromete o trabalho feito pela anterior. É algo que tem um impacto nas vendas, porque deixamos um vazio temporal na comercialização dos vinhos, mas fazemo-lo exatamente para garantir que, por exemplo, quando lançamos o Grande Escolha 2019 no mercado, ele não pôs em causa a qualidade que vinha do 2017 e o 2014 ou do 2012. Isto para nós é fundamental.

    Já aconteceu não lançarem um vinho por este motivo?

    AR: O caso deste 2019. Estava engarrafado desde 2022, desde o outono de 2022, e nós pensávamos que íamos chegar a outubro, novembro de 2023 e já ia estar no mercado, porque já nessa altura não íamos ter o 2017, mas ele não tinha desenvolvido o que nós estávamos a pensar, então passámos o Natal. E quando digo o Natal, para nós é uma época muito importante, porque um dos mercados em que trabalhávamos muito é o mercado de ofertas de Natal, através das empresas, fruto das nossas relações comerciais em múltiplos setores. Muitas empresas procuram vinhos que não estejam em grandes superfícies, algo mais diferenciador. E nós, nesse Natal de 2023, não pudemos colocá-lo no nosso catálogo das ofertas de Natal, com as consequências naturais que daí advieram.

    E quando voltou?

    AR: Só entrou já no início do verão de 2024, quando achámos que já apresentava as características essenciais para um Restrito Grande Escolha.

     Qual a importância da comunicação para a vossa marca?

    JM: Estamos a desenvolver há vários meses o rebranding da marca. É o segundo rebranding que fazemos desde a fundação da Restrito. Estão agora a sair no mercado os novos rótulos com a nova imagem da Restrito.

    Temos um corte com o passado?

    JM: Não há uma mudança significativa, porque entendemos que não fazia sentido haver uma mudança radical ou haver um corte com aquilo que era a imagem anterior. Portanto, aquilo que se fez foi uma modernização das linhas da marca da Restrito e adaptá-la ou ajustá-la àquele posicionamento que nós pretendemos ter no mercado. Já está no mercado com três referências novas.

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