A confraternização, alegria, amizade, elegância, tradição histórica, cuidado e o requinte foram os pilares base para a nova identidade da marca de alvarinho.
A marca de alvarinho Dona Paterna, da sub-região de Monção e Melgaço, apresenta um novo logótipo e uma nova identidade visual. O conceito surge pelo prazer de abrir uma garrafa de vinho alvarinho e o poder saborear com familiares e amigos em momentos de confraternização, de alegria e de amizade.
D. Paterna apresenta-se com uma imagem renovada, moderna, leve, e forte, como forma de acompanhar e dar resposta às necessidades do público, mas também do setor, cada vez mais exigente e competitivo. O “brasão” que acompanhava a marca desde o seu nascimento, em 1990, «nunca será esquecido, porque é preciso honrar a história e a relação que foi criada com o nosso público ao longo destes cerca de 30 anos. Com a nova realidade comunicacional, os logótipos devem responder também aos novos formatos digitais.», refere o produtor de alvarinho, Carlos Codesso.
O novo conceito privilegia o foco na elegância, representada pela qualidade dos seus vinhos; na tradição histórica, recordando o mosteiro que deu origem ao nome; e o cuidado e requinte, que a marca tem no tratamento das uvas e em todo o processo que leva o vinho até a mesa do consumidor.
A nova imagem foi pensada com base na junção das letras “D” e “P”, as iniciais do nome Dona Paterna, resultando num monograma. A espiral em torno desse monograma simboliza o ato de abrir uma garrafa de vinho alvarinho, revelando e valorizando o movimento e a harmonia. «Transmite modernidade, mas mantém a nossa história e valores.», refere Carlos Codesso, contando que esta imagem teve ainda por base «a aposta em novos produtos, a médio-longo prazo».
A marca acompanha o rebranding da sua imagem com a aposta e forte presença nos meios digitais: com website e redes sociais (facebook, linkedin e instagram).
A paixão pela vinha levou à criação da marca em 1990
Localizada numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, a adega Dona Paterna situa-se, concretamente, no município mais a norte de Portugal, Melgaço, na Quinta da Carvalheira, no centro da freguesia de Paderne, uma região fortemente marcada pela cultura da vinha, nomeadamente da casta alvarinho, uma das castas brancas mais ilustres e considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas.
Em seu redor é possível admirar, para além da rica paisagem natural, o antigo Mosteiro e a sua vetusta igreja românica, considerado monumento nacional. Uma velha tradição histórica refere que o Mosteiro de Paderne terá sido fundado no século X por D. Paterna, casada com o Conde D. Hermenegildo, governador de Tui (Espanha) e irmã do famoso São Rosendo da Ordem dos Cónegos Regrantes de Stº Agostinho. O nome desta freguesia tem aqui a sua origem e, honrando a História, o nome deste vinho – Dona Paterna.
O alvarinho Dona Paterna nasceu da paixão de Carlos Codesso que, inspirado pelo seu pai, Manuel Francisco Codesso, desde muito novo se interessou pela viticultura. Obstinado e incentivado pelo progenitor, em 1974, iniciou as primeiras plantações de alvarinho. O acumular de experiência, o contacto com a vinha, o cultivo de videiras, o explorar e conhecer o terroir e, por fim, a experiência na vinificação, foi a pedra-base para a criação, em 1990, da marca de vinho alvarinho Dona Paterna. «Foram das primeiras vinhas contínuas em Melgaço. Comecei a produzir vinho, como lavrador, na altura nas designadas adegas de garagem, e a participar em concursos de vinho, recebendo algumas distinções. Em 1990 decidi criar a marca Dona Paterna.», conta Carlos Codesso.
Esta relação entre o vinho e o terroir onde se insere, a sub-região Monção e Melgaço, o respeito pelo meio ambiente, bem como a aposta na tecnologia, permite hoje apresentar diferentes perfis de alvarinho Dona Paterna de elevada qualidade, entre vinhos espumantes e aguardentes. «São mais de 50 anos, motivado pela paixão e pela vontade de saber e fazer mais e melhor. Aliás, foi o meu espírito aventureiro que me levou a apostar nas aguardentes quando mais ninguém tinha.», refere Carlos Codesso.