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    Entrevistas

    Jorge Rosas: Na Ramos Pinto acreditamos que fazer vinhos é uma arte – a arte do “blend”

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    Conhecida pelo rasgo criativo do seu fundador, a Ramos Pinto criou uma relação entre o vinho de altíssima qualidade e a forma original e absolutamente vanguardista de o comercializar. Inovação e pioneirismo são dois adjectivos para descrever como o tempo passou pela Casa Ramos Pinto. Um tempo que se mantém actual, tal como a qualidade. 

    Texto: Pedro Silva
    Fotos: Fotos D. R.

    O início da casa Ramos Pinto recua até ao século XIX. O Jorge entrou formalmente na Ramos Pinto em 1986. Que tempos eram esses?

    JR – Apesar ter aprendido bastante sobre a vinha e o vinho durante a minha infância e adolescência pelo facto de ter passado grande parte da minha vida nas Quintas da Ramos Pinto, foi a partir de 1986 que realmente comecei a adquirir conhecimentos mais específicos e profundos. Esta minha “entrada formal” na empresa coincidiu com um período em que a empresa vivia grandes mudanças e realizava importantes investimentos. Em 1974 a Ramos Pinto comprou a Quinta de Ervamoira. Na década seguinte, adquiriu a Quinta dos Bons Ares, pois sempre acreditou numa política de autoaprovisionamento, e na ideia em que para produzir vinhos de qualidade superior é absolutamente indispensável ter o controlo total da qualidade das vinhas / uvas e que a única forma de o fazer é tornando-se proprietário. Neste sentido, durante as décadas de 80 e de 90, o foco da empresa foi a plantação de largas dezenas de hectares de vinha, assim como a remodelação integral da adega da Quinta do Bom Retiro (produção do Vinho do Porto) e a construção de uma adega nova na Quinta dos Bons Ares (produção de Vinho D.O.C. Douro).

    No seu percurso pela França, Bélgica e Reino Unido, que diferenças encontrou relativamente ao mercado do vinho português?

    JR – As diferenças eram consideráveis. Estes três mercados tinham (e têm) um grau de sofisticação muito elevado. A nível de restauração, na altura já apresentavam centenas de restaurantes galardoados com estrelas Michelin; ao passo que em Portugal não existia um único restaurante distinguido e o conhecimento da existência desta classificação e da sua importância a nível internacional era apenas detido por uma minoria.

    Por outro lado, estes mercados têm (mesmo fora das grandes metrópoles como Paris, Bruxelas ou Londres) muitas lojas “independentes”, especializadas na venda de vinhos de qualidade superior. Hoje em dia congratulamo-nos com um mercado português bem diferente, tendo evoluído muito a todos os níveis.

    A excelência é algo a que fomos habituados a provar com a Casa Ramos Pinto, assim como a inovação. Porquê o método de plantação da vinha ao alto?

    JR – Desde a sua fundação, sempre foi política da Ramos Pinto a produção de vinhos da mais alta qualidade. Consequentemente, a empresa manteve-se muito centrada na área da viticultura e da enologia.

    Desde os anos 60 até ao final do século passado, o meu pai – José António Ramos Pinto Rosas sempre se preocupou em encontrar soluções para o desenvolvimento da viticultura duriense, de forma a melhorar significativamente a qualidade dos vinhos produzidos na região. Com a ajuda do meu primo João Nicolau de Almeida, a Ramos Pinto seleccionou as que, ainda hoje, são consideradas as melhores castas durienses.

    Jorge Rosas: “No caso dos Vinhos do Porto beneficiamos muito com a existência de stock de vinhos muito antigos que remontam até 1815”.

    A mecanização da vinha no Douro foi uma outra área desenvolvida pela nossa empresa. Note-se que já há cerca de 60 anos o meu pai estava consciente das dificuldades que se impunham com a falta de mão de obra e da sua projecção no actual cenário. Assim, a Ramos Pinto estudou e implementou novos métodos de plantação na região que mais tarde foram adoptados por todos produtores do Douro. Na realidade seria economicamente insustentável continuar a produzir vinhos no Douro segundo os antigos métodos de plantação.

    A Ramos Pinto começou por criar e implementar o método de plantação em patamares (ainda hoje muito usado na região) e, depois introduziu pela primeira vez no Douro, o sistema de plantação da vinha ao alto, mecanizada. Este sistema apresenta grandes vantagens: por um lado, permite a introdução de tractores na vinha eliminando uma boa parte das tarefas manuais; por outro lado, viabiliza a obtenção de aumentos consideráveis nas densidades de plantação, ou seja, é possível plantar um número bastante mais elevado de pés de vinha por hectare. Este facto faz com as plantas sejam capazes de produzir uvas com maior qualidade.

    A vinha ao alto é actualmente adoptada pela maioria dos produtores de qualidade no Douro.

    Provar um vinho é um ato cultural ou apenas uma descoberta dos sentidos?

    JR – Na Ramos Pinto acreditamos que fazer vinhos é uma arte – a arte do “blend”. No caso dos Vinhos do Porto beneficiamos muito com a existência de stock de vinhos muito antigos que remontam até 1815. A empresa possui cerca de 250 hectares distribuídos por 4 Quintas. Cada Quinta tem várias parcelas de vinhas com altitudes, castas, tipos de solos e exposições solares diferentes, o que origina uma enorme multiplicidade de vinhos.

    Com toda esta diversidade, temos a possibilidade de combinar vinhos com diferentes “personalidades” (e idades, no caso do Vinho do Porto) e que apresentam um vasto espectro de aromas e paladares. Nesta lógica de misturar aromas e paladares como quem mistura cores na criação de um quadro, mas também tendo em conta que o vinho é produzido e apreciado pelo Homem há milhares de anos, a sua prova é necessariamente um acto cultural. Obviamente sem nunca deixar de ser uma exaltação dos sentidos!

    Jorge Rosas: “Envolvido por um território único e classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, o Museu de Ervamoira é visita obrigatória para quem descobre a região do Douro Superior”.

    A Casa Ramos Pinto tem uma forte tradição na preservação das memórias e da História, como se pode ver pela criação, em 1997, do Museu de Ervamoira, ou por exemplo, o Museu Casa Adriano Ramos Pinto. Como vê este legado?

    JR – Os dois Museus da Casa Ramos Pinto são sem dúvida uma inestimável herança dos nossos antepassados que deve ser preservada.

    O Museu de Ervamoira, localizado no coração do Parque Arqueológico do Vale do Côa, apresenta diferentes conteúdos: desde a Arte Rupestre até à Vitivinicultura. Envolvido por um território único e classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, este Museu é visita obrigatória para quem descobre a região do Douro Superior.

    O Museu Casa Adriano Ramos Pinto, localizado na Avenida Ramos Pinto em Vila Nova de Gaia, é de igual forma uma visita a não perder. Trata-se de um edifício com mais de 310 anos, dedicado à história e ao pioneirismo da empresa, onde se pode também visitar as tradicionais caves de Vinho do Porto e realizar vários tipos de provas de vinhos.

    É importante para o Enoturismo?

    JR – Apesar de, durante a pandemia, o número de visitantes ter diminuído significativamente, os Museus Ramos Pinto mantêm a sua importância crucial, enquanto espaços culturais que todos os anos dão a conhecer a dezenas de milhares de visitantes a filosofia, a história e os vinhos da Casa Ramos Pinto.

    Consegue definir com um adjetivo cada uma das quintas – Bom Retiro, Urtiga, Bons Ares, Ervamoira?

    JR – Claro!

    Bom Retiro – Sumptuosa
    Urtiga – Excepcional
    Bons Ares – Elegante
    Ervamoira – Magistral

    Há muitos anos que cultivam o Douro e o seu passado. Como pensa “cultivar” o futuro?

    JR – Somos uma equipa com cerca de 180 pessoas sintonizada em continuar a “cultivar o futuro” com qualidade, inovação, respeito pelo passado, mantendo o crescimento económico, com uma postura socialmente responsável e sempre com a preocupação em preservar o meio ambiente.

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