Elaborado com as castas Arinto, Roupeiro, Antão Vaz e Alvarinho, as uvas são provenientes de parcelas de vinhas velhas, com mais de 25 anos – todas elas a 300 metros de atitude e colhidas manualmente, de manhã bem cedo, de maneira a preservar a frescura identitária do vinho.
Esta é a sexta edição de uma marca emblemática que dispensa apresentações e cujo nome nasce de uma dupla e feliz coincidência – se, por um lado, tanto as vinhas como a adega de João Portugal Ramos têm raízes fundas e fixas na subregião de Borba, por outro, o título nobiliárquico Marquês de Borba foi atribuído a um tio da família, em 1811, que se distinguiu pela sua enorme cultura e paixão pelas artes.
O quarteto de castas que dá vida à nova colheita resulta num blend de excecional qualidade, onde se evidenciam os aromas de frutos cítricos, como a toranja e o limão, acompanhados de uma tosta proveniente de barrica que não se sobrepõe à fruta. Evidente é também a grande frescura e mineralidade na boca, destacando-se ainda uma ligeira gordura proveniente do estágio sobre as borras. O vinho permaneceu um total de oito meses em barricas de carvalho francês e húngaro.
O ano de 2022 fica para a história como um ano anormalmente seco e quente, muito desafiante quer para os viticultores quer para os enólogos, mas dele resultam vinhos concentrados e volumosos, que brilham à mesa. Fazendo jus àquela que é uma das marcas mais emblemáticas de João Portugal Ramos, lançada pela primeira vez em 1997, e que alia a tradição do Alentejo a uma enorme qualidade, a colheita 2022 do Marquês de Borba Vinhas Velhas, perpetua um legado inconfundível.
Já disponível no mercado, está à venda em garrafeiras especializadas de Norte a Sul do país e no canal Horeca.
Marquês de Borba Branco Vinhas Velhas 2022 | PVP Recomendado (Portugal) – 20€