Tanto a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, como a Taboadella, no Dão, projetos geridos por Luísa Amorim, apostam em programas de vindimas. De chapéu de palha na cabeça e tesoura nas mãos, fazer parte daquela que é a época mais aguardada no mundo dos vinhos nunca foi tão fácil. Um convite para sentir e conhecer a vida no campo.
Vindimar nos socalcos durienses, com vista rio, ou, então, numa mancha única de vinhas no Dão são ambos cenários possíveis. A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e a Taboadella apresentam programas de vindimas que, mediante inscrição prévia, permitem viver de perto a euforia da época das vindimas, onde não faltam saberes e sabores tradicionais e experiências características das regiões.
Na Quinta Nova, propriedade bicentenária com morada fixa na sub-região do Cima Corgo, no Douro, é possível acompanhar a roga no corte de uva nos dias 3, 8 e 15 de setembro. A apanha faz-se acompanhar por uma visita à adega para aí provar o primeiro vinho, essencialmente marcado pelos aromas da fruta fresca acabada de espremer.
A experiência das vindimas na Quinta Nova inclui uma visita guiada ao Wine Museum Centre Fernanda Ramos Amorim, mas também à vinha, à adega recentemente intervencionada (moderna no seu interior, mantém a fachada original), à garrafeira histórica e ainda à sala de barricas. A experiência não fica completa sem a prova especial de vinhos “Douro Clássica”, com o seguinte trio: o branco Quinta Nova Reserva Blanc de Noir e os tintos Quinta Nova Reserva Terroir Blend e Quinta Nova Reserva Touriga Nacional. Segue-se um almoço no restaurante Terraçu’s, sob a batuta do chef André Carvalho, cujos pratos são uma ode ao movimento internacional Slow Food e tiram partido de produtos locais, sazonais e sustentáveis.
