Com 25 anos de história, a Quanta Terra celebra o seu percurso com ÍRIS, um vinho do Douro que resulta da colaboração com Alexandre Farto aka Vhils. A estreia deste projeto único terá lugar em Lisboa, no espaço Gracinha – Solar dos Presuntos, no dia 16 de outubro de 2025, às 17h00, reunindo os enólogos fundadores, Celso Pereira e Jorge Alves, e o artista, para apresentar uma obra que une a expressão criativa da arte e da enologia num mesmo espaço. Esta edição colaborativa que já se encontra em pré-venda chega ao mercado em outubro.
ÍRIS, uma edição limitada de apenas 250 garrafas de cinco litros, todas intervencionadas manualmente por Vhils, que gravou no vidro traços únicos e inconfundíveis. Cada garrafa é assinada e numerada, tornando-se uma verdadeira escultura líquida, na qual o que se vê por fora dialoga com o que se prova por dentro: um tinto de 2019 profundo, elegante e complexo, com notas de fruta preta, especiarias e a mineralidade do xisto, envoltas numa textura aveludada que se prolonga até ao final.
Para os enólogos, ÍRIS vai além de um reflexo de colheita. Celso Pereira afirma: “Fazer vinho é um ato de criação, mas também de escuta: escutar a terra, a vinha, o tempo. A ÍRIS é a expressão pura do Douro, mas também um convite à contemplação, tal como uma obra de arte.” Vhils sublinha o simbolismo do vidro: “Simultaneamente frágil e resistente, trabalhar sobre ele é um processo de revelação – do território, da matéria, da identidade, do visível e do invisível. O resultado nasce do encontro entre duas formas de expressão – a arte e o vinho – e convida-nos a percecionar com mais atenção aquilo que nos liga ao mundo.”
Ao longo de 25 anos, a Quanta Terra transformou a antiga destilaria da Casa do Douro num espaço onde vinho e artes visuais se cruzam, afirmando-se como um agente cultural do interior e conquistando reconhecimento internacional, com distinções como os prémios Best of Wine Tourism – Arte e Cultura (2023, 2025 e 2026).
ÍRIS não é apenas uma edição comemorativa: é um manifesto, uma experiência estética, emocional e sensorial, que traduz a identidade do Douro e a capacidade do território de se reinventar sem perder as suas raízes.